Dor e treino: qual a relação?

26.01, Por Bruna Wroblewski, professora de ginástica da academia Les Cinq Gym

É possível treinar com dor? Depende da origem e intensidade da mesma. Dor muscular, por exemplo, que ocorre geralmente quando voltamos aos treinos depois de um certo tempo de inatividade ou mudamos o estímulo, é considerada segura quando for leve ou moderada. Ou seja, não vai ser um empecilho. Agora, as fortes e intensas, que atrapalham a execução do movimento, são sinais de que algo está errado e, portanto, a ordem é interromper o treino para averiguação, antes que o quadro fique grave. Elas pedem uma avaliação médica, pois podem ser indícios de algum tipo de lesão. Isso se aplica aos músculos, aos tendões, aos ossos, às articulações. Em caso de lesão articular, com dor leve, a possível indicação médica é para que o exercício físico não seja interrompido, pois o fortalecimento da musculatura que dá sustentação à região pode fazer parte do processo de cura. Obviamente, o treino deve ser conduzido por um profissional que saiba dosar a intensidade da empreitada, assim como a postura correta na execução do movimento. Lembre-se: não existe um programa de treinamento físico eficiente que não passe pela segurança. Mais: é importante saber “ouvir” o corpo. Doeu? Fique atento. Na dúvida, consulte o profissional de educação física que o orienta.

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