No post anterior, escrevi sobre autoestima, que é a qualidade de se valorizar. E isso acaba fazendo com que você se empenhe mais nos treinos. Agora, vou voltar em um assunto que também tem muito a ver com a força de vontade para treinar: a vaidade. O que pode ser algo negativo, quando levado ao extremo do egocentrismo, tem tudo para ser bom, se usado como meio para fazer com que treinemos mais, a fim de nos sentirmos bem na própria pele. E que arremesse o primeiro halter aquele que não pensa em se apresentar melhor na frente do espelho. Ora, não há mal nenhum em querer ter um corpo bacana. A vaidade também é uma mola propulsora da autoestima, se for bem administrada. Ainda que a própria aceitação deva pesar mais que um elogio alheio, é sempre bom receber um comentário sobre a sua boa aparência. Mesmo nas já banalizadas redes sociais. Principalmente quando você sabe que batalhou bastante na academia – e até enfrentou uma dieta mais rígida – para conseguir perder peso ou ganhar massa muscular. E deixemos a hipocrisia de lado: não fosse a vaidade que muitos condenam, não conseguiríamos atingir os objetivos desejados, quando nos esforçamos nos exercícios físicos, depois de assumirmos nossa meta estética. Portanto, não tenha vergonha de ser vaidoso. Mas, lembre-se sempre de algo que vai fazer com que você continue com os pés no chão, nesse propósito de ter um corpo melhor: o seu modelo de evolução é sempre você mesmo. Não queira se comparar aos outros. O que vale é avaliar (e comemorar) cada passo de seu progresso, quando, após dois ou três meses de esforço e luta, você constata que perdeu gordura e melhorou o tônus muscular. Afinal, esse é o seu grande troféu.