Não é de hoje que os estudos apontam que treinos mais curtos e intensos, aquele “treinar” no limite máximo de esforço, são os que proporcionam os melhores resultados. Frequência é importante, mas a intensidade é o segredo para que você chegue lá. Tanto quando se busca ganhos estéticos (queima de gordura e aumento da massa muscular, por exemplo) ou relacionados à saúde, como prevenir doenças, vivendo mais e melhor. No mês passado, um estudo publicado em um importante veículo de comunicação médica – o European Jounal of Preventive Cardiology – comparou os benefícios promovidos por treinos intensos e com foco no volume (quando se exercita por mais tempo, com menos intensidade). Essa pesquisa, envolvendo mais de sete mil pessoas, durante cerca de seis anos, mostrou que treinos intensos reduzem o risco de mortalidade em 37%, enquanto os de volume promovem uma redução de 14%. No que se refere especificamente à diminuição do risco de morte por doenças cardiológicas, os intensos batem na casa dos 40%. Definitivamente, não há dúvidas de que suar mais a camisa, desafiando seus limites, é a melhor opção. Portanto, a dica é: passar menos tempo treinando, de modo que você capriche na intensidade, do que ficar mais de uma hora fazendo exercícios físicos no modo conforto.