Há algum tempo, fiz um post sobre a importância de se ter um personal trainer, independentemente se a pessoa gosta ou não de malhar. Defendi que esse profissional vai proporcionar aquele algo a mais que falta na construção de um corpo mais bonito e na melhora da qualidade de vida do aluno. Se concorda comigo, a próxima questão é: como escolher o personal trainer? Aqui também não tem receita de bolo. A escolha depende de alguns fatores. O caminho mais fácil é optar por um personal que atenda algum amigo ou parente que esteja contente com o trabalho feito. A aparência desse profissional importa? É certo que aquele que cuida do próprio corpo pode servir de exemplo para os alunos. Mas isso não é regra. Como diz aquele velho ditado, “casa de ferreiro, espeto de pau”. Ou seja, mesmo que esteja acima do peso, por exemplo, o cara pode muito bem ter conhecimento, habilidade e perseverança para fazer com que o aluno não siga o caminho dele e conquiste o objetivo desejado. Tem que ser homem ou mulher? Isso é muito pessoal. Há quem se sinta melhor treinando com um ou com outro. Há quem ache que uma mulher pegue mais leve, caso queira vida mansa no treinamento. Mas isso é bobagem. O rigor de um personal trainer na condução do trabalho não tem nada a ver com o sexo dele. De qualquer forma, quem quer vida mansa, precisa avaliar melhor a relação com o treinamento antes de gastar dinheiro com um personal. Sem o mínimo de esforço, não se chega a lugar algum. Como toda parceria, o aluno precisa fazer a parte dele. Agora, a química profissional entre ele e o escolhido – e isso é muito importante – precisa ser testada durante o treinamento. Afinal, quando não há sintonia, o que é para ser trabalho vira tortura. Assim, sugiro pelo menos dois meses de treino com o eleito para sentir se deu liga. E nesse período já dá para perceber se a meta traçada será conquistada.