A expectativa de vida no Brasil é de quase 80 anos. Setenta e seis anos para ser mais exato. Para se ter ideia, em 1940 ela era de apenas 45 anos. Essa nova perspectiva se deve mais ao fato de ter diminuído a taxa de mortalidade de crianças do que à longevidade de idosos. Afinal, o cálculo da expectativa de vida é feita pela média dos anos vividos pela população em geral. De qualquer forma, o que importa aqui é refletir sobre a qualidade de vida daqueles que ultrapassam a barreira dos 60, 70 ou até mesmo 80 anos. Nesse sentido, constatamos que tem muita gente nessas faixas etárias batendo um bolão. E isso se deve à pratica regular da atividade física. Em especial, da musculação. Muitos avôs descobriram na atividade física com pesos, o antídoto ideal para minimizar o efeito da perda de capacidades físicas, que antes achávamos normal. Sabe aquela conversa “envelhecer é assim mesmo”? Não é. Dá para envelhecer de maneira a locomover-se e a encarar várias tarefas do dia a dia sem sofrimento. Se os anos vão nos roubar velocidade, a musculação pode minimizar essa perda ou mesmo conseguir ganhos relevantes nessa seara. Exercícios com peso proporcionam um corpo mais forte e, consequentemente, mais rápido. É isso aí: o tamanho dos músculos garante maior mobilidade articular. A musculatura é peça fundamental na engrenagem do movimento. É como se fosse o motor do carro. Acredite: pode valer mais um “velho” com um bom condicionamento físico do que um jovem sedentário.