Os atletas mais rápidos do mundo conseguem correr 100 m abaixo dos 10 segundos. Mas não correm os 400 metros abaixo dos 43.03 segundos. Já o recorde dos 800 m é de 100 segundos e 91 centésimos. Isso significa que perde-se a intensidade na execução à medida que a prova vai se estendendo. Algo perfeitamente compreensível. Esses exemplos podem ser levados para os treinos de musculação. Ou seja, a melhor estratégia é diminuir o tempo de atividade quando se está mais condicionado, apostando em uma intensidade maior. Isso significa otimizar o tempo de treinamento sem perder resultados (estéticos ou mesmo de aptidão física). Sua-se mais em um curto período. Essa estratégia, que tem o aval de estudos sobre treinamento e resultados, favorece agendas cheias, abrindo também mais brechas para o lazer. Nessa busca pela otimização de tempo nos treinos, os exercícios multiarticulaes (que exercitam vários grupos musculares simultaneamente) ganham a cena. Mesmo porque a intensidade está ligada à mobilização de vários músculos ao mesmo tempo (costas, ombros e bíceps, por exemplo), em vez de exercitar cada um deles isoladamente. Obviamente, não estamos falando de fisiculturistas. Esses, sim, precisam privilegiar o trabalho muscular isolado.