Há um inimigo feroz que conspira contra aqueles que decidem entrar em uma academia para melhorar o visual. E essa fera não poupa nem aqueles que têm força de vontade ou os que gostam de fazer exercícios. Trata-se da genética. A predisposição que dificulta a perda de peso, o ganho de massa muscular ou o desenvolvimento de alguma parte do corpo. Você deve conhecer alguém que se enquadre em algum desses casos – se é que essa maldição não recai sobre você mesmo. Pode ser aquele amigo que segue religiosamente a dieta, sua a camisa na esteira, e mesmo assim tem dificuldade em despachar a gordura teimosa. Ou aquele cara da academia que tem tronco volumoso e pernas finas de dar pena. O.K., o inimigo é tinhoso, mas pode ser vencido. E isso se consegue com aquele esforço extra que só os obstinados possuem. É preciso insistir, investir nos pontos fracos, sem perder de vista os fortes. Se o bumbum não mostra o ar da graça, capriche mais nos exercícios para essa parte do corpo, crie estratégias diferentes com o seu professor. O mesmo se aplica à panturrilha deficiente, comparada ao resto do corpo. Não está perdendo peso como queria? Continue insistindo. Mas tudo com bom senso e paciência. Sem meter os pés pelas mãos. A luta contra a genética é demorada e, se não for vencida, pode, ao menos, ficar a seu favor. Mesmo que não tenha pernas grossas como a de uma passista de escola de samba, caso esse seja seu desejo, é possível melhorar bastante o visual delas. Tenha fé e siga trabalhando. Só perde essa luta quem desiste.