A panturrilha, formada pelos músculos gastrocnêmio, sóleo e plantar, é aquela parte do corpo que muita gente deixa para “depois” na hora de treinar. Ela entra na categoria “hoje não”, “amanhã eu faço”. Afinal, quem é que olha para essa região na avaliação de um visual bacana? Quando não se é perfeccionista, os olhares concentram-se, por exemplo, no peitoral, entre os homens, ou nas pernas, entre as mulheres. Sem contar que a musculatura da panturrilha é chata de crescer e aparecer. A predisposição genética também pode entrar em campo, deixando a tarefa ainda mais árdua. De qualquer forma, não dá para jogar a toalha e desistir dessa região. Deixando a questão estética de lado, fique sabendo que trata-se de um grupo muscular importante na locomoção, na proteção de joelhos e tornozelos, na manutenção do retorno venoso, prevenindo doenças cardiovasculares. Dito isso, qual a melhor forma de exercitar panturrilha? Em relação à frequência semanal de treino, quem tem mais dificuldade de desenvolver essa musculatura, deveria distribuir os exercícios afins durante a semana, não concentrando todos eles em um ou dois dias. É importante, ainda, variar as posições. Na “sentado” (pernas flexionadas), a ação maior concentra-se no sóleo, que é a parte mais baixa da panturrilha. Nos exercícios com as pernas estendidas, o gastrocnêmio (que parece um “coração” ao contrário), é o mais recrutado. Pense nisso ou converse com o seu professor toda vez que sentir que a sua “batata da perna” não evolui.