Acredito que você já saiba disso, mas não custa lembrar. As baixas temperaturas, comuns nessa época do ano em grande parte do país, podem ser uma grande aliada no processo de emagrecimento. O metabolismo (processo de transformação dos alimentos em energia) torna-se até 10% mais acelerado que o normal, pois é preciso regular a temperatura do corpo. Isso significa, em tese, que você tem mais chances de perder peso, mesmo em repouso. Há, porém, um inimigo na jogada: o apetite. Ele também aumenta, justamente porque há essa demanda de energia. Isso faz com que as pessoas engordem mais no inverno. Você sabe: quando o apetite aperta, a gente é capaz de devorar alimentos carregados de calorias que, aliás, são os mais convidativos no inverno. Assim, a tendência é comer mais do que o necessário, anulando qualquer efeito positivo do metabolismo. Sabe aquela sensação de aconchego que um caldo cremoso promove? É por aí também. Se você quiser ficar só com a parte da história que favorece a queima calórica, estabeleça uma estratégia certeira. Eis as minhas dicas. Primeiro, não abandone o programa de exercícios físicos – mesmo que seja mais convidativo ficar em casa, debaixo do cobertor, vendo uma série. Segundo, procure a ajuda de um nutricionista para que você tenha um plano alimentar que sacie a fome de inverno e, ao mesmo tempo, não leve calorias desnecessárias para o prato. Sim, ninguém vai passar fome, mesmo quando a ideia é emagrecer e a fome aperta. No mais, é só deixar agir os tais 10% extras de metabolismo acelerado.