Malhadores apaixonados e também os desinteressados compartilham de um certo desespero relacionado à atividade física. No caso dos primeiros, quando têm alguma viagem marcada e ficarão pelo menos uma semana longe da academia. Por exemplo: no período entre Natal e Réveillon. No caso do segundo time, quando percebe que o verão chegou, a temporada de praia é quase inevitável e o corpo não está em forma para encarar os trajes mínimos que a estação pede. O que tenho a dizer para essa turma? Nada de desespero ou estresse. Para os que têm medo de perder as conquistas colecionadas durante os meses de dedicação aos exercícios e à dieta, o recado é simples: ninguém perde a boa forma física de uma hora para outra e, mesmo durante uma viagem, é possível fazer o mínimo de exercícios e ser contido à mesa. Não é caso de se matar de malhar, pois, afinal, descansar também é preciso. Mas não é nenhum sacrifício correr alguns minutos – na praia, então, é muito gostoso – ou fazer algumas flexões de braços e abdominais, mesmo que seja no quarto do hotel. Aos que são tocados pela síndrome “o verão chegou e agora? ”, digo que ainda dá tempo de correr atrás do tempo perdido, com cautela e bom senso. Até abril, pelo menos, o calor prevalece e, assim, dá para estrear o corpo novo, sem afobação, antes do inverno. Detalhe: desde que seja cumprida, de fato, a velha promessa de ano novo de começar a malhar e a comer direito.