Você reparou que as luvas de treino estão cada vez mais sumidas das academias? Não estou falando, evidentemente, daquelas usadas nas aulas de boxe ou que pedem que você trabalhe com um saco de pancadas. Proteger as mãos, nesses casos, é uma questão de bom senso e segurança. Estou me referindo às luvas outrora muito usadas na musculação, para evitar calos nas mãos, enquanto se puxa ferro. Acredito que o número reduzido de pessoas, que ainda usam as tais luvas no trabalho com pesos, tenha relação com o fato de os aparelhos e acessórios afins, como os halteres, estarem cada vez mais sofisticados, com boa proteção, inclusive para o apoio de mãos. Isso faz com que muitos se sintam cada vezes mais confortáveis para malhar sem luvas. Mas, se você não dispensa as mesmas, por querer proteção máxima para as mãos, não há problema em usar. Mal não vai fazer. No vôlei, há jogadores que dispensam o uso de joelheiras, por se sentirem mais “soltos” para atuar. O.K, nesse caso, na pior das hipóteses, você sairia com o joelho “ralado”, se o piso não for muito bom. O que fica nessa história toda é o bom senso para escolher os acessórios, que, de fato, ajudam você a praticar o seu exercício favorito com mais conforto. Mas, preste atenção: isso é diferente de segurança. Por exemplo: não dá para correr sem um tênis específico, com efeito amortecedor de impacto. Entendeu a diferença? Uma coisa é buscar conforto, outra é zelar pela segurança, que é algo que não se negocia. É esse aspecto que você teve ter em mente ao escolher seus acessórios de malhação. Alguns são opcionais, outros são obrigatórios.