Em tempos de confinamento, dançar pode ser a solução para nocautear o estresse, controlar o peso e fortalecer o sistema cardiorrespiratório. E não é preciso ter um repertório afiado de movimentos. Basta colocar a sua trilha sonora favorita, e se mexer pra valer, da maneira que quiser. Na sala ou no quarto mesmo. Agora, para que esse exercício aeróbico seja eficiente a ponto de ser comparado a uma corrida, é preciso ter critério. Quem ensina é o professor Júnior Arruda, da academia Les Cinq Gym. Mesmo que você dance horas a fio, em um ritmo confortável, essa atividade é caracterizada como um bom exercício. Porém, há um ingrediente ainda mais importante que a duração da atividade: a intensidade. Ou seja, melhor seria você se mexer por pouco tempo – dez minutos, por exemplo –, mas num ritmo mais forte. A ideia é que você se sinta ofegante e quase não tenha controle dos movimentos ao término desse período. Obviamente, não é para desmoronar por conta da exaustão. Se quiser continuar dançando por mais tempo, quando chegar a esse ponto de cansaço, descanse um pouco. Sim, colocando pequenas pausas no processo, para dar uma recuperada no fôlego, você consegue prolongar o exercício de forma segura. Mas não exagere no repouso, pois você não deve voltar ao estágio de descanso que estava antes de iniciar o exercício. Outra opção, é continuar sempre em movimento, mas diminuindo o ritmo da dança por um tempo, quando se sentir muito cansado. Assim, você estará fazendo um senhor treino cardiorrespiratório, moldado na metodologia HIIT, que é o ideal para obter o melhor resultado em termos de condicionamento, como apontam vários estudos.