Fiz 43 anos. Hoje, quarentão, tenho o corpo que não tinha aos vinte. O que antes me causava vergonha, a ponto de impedir que eu tirasse a camisa até na praia, local propício para tal, hoje me dá orgulho. Chequei o resultado do meu esforço disputando campeonatos internacionais de fitness e vencendo um dos mais importantes deles Primeiro as derrotas, depois a grande vitória. Jamais desista dos seus sonhos. Eis a primeira lição. O que você tem a ver com tudo isso? Talvez a minha história inspire você. Principalmente naquelas horas em que não se sente motivado para treinar ou que o resultado tão esperado, em termos de emagrecimento e aumento da massa muscular, custa a dar as caras. Segunda lição: nunca é tarde para correr atrás do corpo que você quer. Se a sua força de vontade ou desejo de sentir-se melhor na própria pele é grande, não vai haver nenhuma barreira capaz de detê-lo. Eu, por exemplo, não tenho uma genética privilegiada – se me descuido, eu engordo mesmo. O destino sempre me empurrou para o time dos obesos, mas eu nunca aceitei isso sem luta. Lutei, venci e não quero mais abrir mão do status conquistado. Isso não significa, no entanto, que serei eternamente escravo do treinamento e da dieta. Até me permito a alguns dias de descuido, mantendo, porém, a situação sob controle. Paro, descanso, relaxo, engordo. Mas, ao perceber que o espelho começa a incomodar, recorro novamente à minha força de vontade para voltar ao prumo. Lembro do que fui, da árdua luta travada, da conquista. Isso tudo motiva. Aposto que não é todo dia que você está animado para trabalhar. Mas o faz porque sabe que é daí que vem seu sustento e a garantia para comprar aquilo que deseja. Você pensa na recompensa, por mais que tenha responsabilidade. Com treino tem que ser do mesmo jeito: você precisa driblar os obstáculos, manter o esforço e a regularidade para conquistar algo maior. Corpo bonito, meu amigo, nunca caiu do céu. Aos 20, aos 30, aos 40, aos 50 anos… A idade, de fato, é uma barreira, mas não é o limite. O limite e os sonhos estão nas nossas mãos na maioria das vezes. Portanto, a escolha, no caso, é sua: estar ou não disposto a pagar o preço para ter o corpo que sempre sonhou. A minha escolha, eu fiz. Qual é a sua?