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A ficção da vida real

Apesar dos pesares, a vida continua. Esse velho clichê traduz os tempos atuais, à medida que retomamos nossa rotina, ainda que exista perigo na esquina, como diria o cantor e compositor Belchior. Está certo que a gente já não aguenta mais falar em pandemia. Só que não dá simplesmente para ignorá-la, como se ela não existisse. Agora, se existe medo, vai com medo mesmo. Claro: tomando todos os cuidados possíveis. É assim também quando retomamos nosso programa de exercícios físicos em uma academia. Não por modismo, mas por entender que precisamos cuidar dos músculos, das articulações e do sistema cardiorrespiratório, tendo a melhor assistência possível. Isso se chama zelar pela saúde, ainda que o vírus perigoso esteja solto por aí. Tão perigoso quanto o sedentarismo (ou comodismo) que clama para que fiquemos em casa, sem fazer nada, esperando por uma vacina. É o tal negócio: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Nessas horas é que o bom senso deve gritar. Ou seja, é preciso, de fato, continuar se exercitando, inclusive na academia, mas sem abrir a guarda para o vírus. E, quando voltamos à academia, devemos estar cientes de que a rotina no local não será a mesma e que também cabe a nós garantir a segurança dos outros, que igualmente retomam suas vidas. Respeitar as regras e ser solidário, sem nunca perder a fé de que dias melhores virão. Essa é a ordem. Lembrando, no entanto, que apesar de parecer que estamos em um filme de ficção científica, ao depararmos com uma academia cheia de normas e pregando o distanciamento de corpos, existe muito zelo pelo ser humano. Acredite: por trás da impessoal máscara de um professor ou personal trainer sempre existirá um sorriso no rosto ou no coração querendo o melhor para você.

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