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Estresse: treinar ou não?

Não há dúvida de que atividade física é uma das melhores armas para combater o estresse. Quem é que nunca deu uma acalmada após uma corridinha ou de puxar ferro na academia? É ciência pura: os exercícios físicos fazem com que o organismo produza substâncias responsáveis pela sensação de prazer e de bem-estar. Então, a receita, para aqueles que estão dando chutes até na própria sombra, é malhar? Teoricamente, sim. Agora, se o estresse é provocado por algo bem específico, dependendo do motivo, talvez seja melhor você descansar. Supondo que o estresse baixou a sua imunidade e por isso você também está gripado ou resfriado, melhor ficar em casa relaxando (e se recuperando). O momento é de fortalecer o sistema imunológico. Sim, em condições normais, atividade física também ajuda a dar um upgrade na imunidade, como revelam inúmeros estudos. Mas, no caso dela já estar baixa, os exercícios físicos terão efeito contrário. Também não recomendo malhar quando você dormiu muito mal e esse é o motivo do seu estresse. Principalmente se o objetivo na academia é aumentar a massa muscular. Veja bem: uma noite bem dormida é essencial para que os músculos se recuperem e apareçam após um esforço físico. E se esse processo não ocorreu justamente porque você não dormiu como devia, a musculatura não se recuperou e o esforço do dia seguinte pode até ser prejudicial, abrindo portas para uma lesão. De qualquer forma, em caso de dúvida – treinar ou não em um momento de estresse – analise o seu histórico. Como cada organismo pode reagir de uma forma, de repente, você é o ponto fora da curva em meio a uma regra geral. Nesse caso, entra em campo o bom senso: você pode até treinar, desde que não pegue tão pesado. Um pé lá, outro cá, por pura prevenção.

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